Resenha | A CULPA É DAS ESTRELAS, por John Green

Capa do livro resenhado

Ficha Técnica

Gênero: Young Adult/ Sick Lit
Publicação: 2012
Editora: Sextante
288 páginas

Sinopse

Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

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Resenha

Com uma narrativa em primeira pessoa, acompanhamos Hazel Grace Lancaster, uma adolescente de 16 anos com câncer, quando ela meio que desistiu de lidar com seus sentimentos por causa da depressão decorrente de seu estado ou, como ela diz, “um efeito colateral de se estar morrendo”. Ao mesmo tempo ela vai vivendo um dia após o outro, enquanto faz uso de um medicamento experimental.

Câncer é aquele tipo de doença que adoece toda a família; só quem sabe é quem viveu de perto, e por mais que você se compadeça com amigos menos íntimos e conhecidos, é milhares de vezes pior quando se sente na pele, dentro de casa. No livro vemos isso pelo modo como os pais de Hazel lidam com a doença dela no dia a dia, com um foco total ao bem-estar da filha, assim como os pais de seus amigos também convivem com a situação.

[...] Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter. [...]

Ela conhece então Augustus Waters, um garoto bem divertido e descolado que traz mais alegria à vida de Hazel. O câncer dele se encontra em remissão, e com seu modo bem alto astral a tira do espiral de melancolia. É uma história de primeiro amor em meio aos sentimentos de dor causados pela doença.

[...] Esse é o problema da dor [...] — Ela precisa ser sentida. [...]

Causa um misto de tristeza e ternura, pois apesar de vermos os impactos de uma doença tão grave na vida de pessoas tão jovens, eles ainda são só adolescentes, que querem sentir, viver, experimentar, assim como qualquer outro. Esse livro tem o poder de mexer com muitos sentimentos e é capaz de nos fazer analisar sobre o que realmente vale a pena em nossas vidas, e o quanto tudo é tão efêmero.

Visão Geral

Plot 9,5
Personagens 10
Impacto Pessoal 10
Final 10

Em Suma

Emocionante. Escrita Cativante. Indispensável | 9,9

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