Resenha | 4 SEMANAS DE PRAZER, por Julianna Costa
Ficha Técnica
Primeiro Volume em Duologia com “Alguns Anos”; Pode ser lido como
único
Gênero: Romance Erótico
Editora: Universo dos Livros
Literatura Brasileira
496 páginas
Sinopse
Dominique é uma advogada ambiciosa e confiante, que consegue o que quer e não gosta de se aproximar emocionalmente de ninguém. Seus problemas começam quando um colega de trabalho, por quem ela nutre um ódio mortal, consegue uma gravação dela em um momento íntimo. Para conseguir o vídeo de volta, ela vai ter que experimentar uma das sensações que mais detesta: se submeter ao controle de outra pessoa. E, com o tempo, tentar descobrir se isso é algo que ela pode gostar.
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Resenha
A narrativa aqui é em primeira pessoa, alternando especialmente entre os protagonistas Dominique Thoen e Gregory Holt. Antes de mais nada, a resposta é não. Esse livro não tem ligação nenhuma com o livro “23 Noites de Prazer”, caso você tenha percebido a semelhança. A capa parecida é apenas coincidência, mesmo. Mas ele está ligado a “Alguns Anos”, com quem compõe uma duologia.
Dominique Thoen é tida como arrogante por ter criado uma barreira emocional que afasta qualquer pessoa. Isso surgiu pela preocupação dela com as diferenças sociais e de gênero, pois ela valoriza demais a sua carreira. A autora deixou essa característica de Thoen se pronunciar bastante, tornando Dom um pouco caricata, o que aqui não me incomodou em nada, pois a comicidade me fez mais dar altas risadas do que qualquer outra coisa, e foi o melhor tempero dela na história.
Greg sempre tentou se aproximar de Dom, pois ele é naturalmente simpático e gentil, aquele tipo de pessoa doce que se dá bem com todo mundo. Por ser lindo de viver, chama muita atenção de várias mulheres – incluindo Dom, que não admite isso nem sob tortura. Acidentalmente, ele a grava em um momento, digamos, íntimo demais.
Para fazê-la “pagar” por ser uma megera com todos ao seu redor, Greg decide assustá-la e, em troca de apagar o vídeo, decide que ela precisará ficar quatro semanas arrumando a casa nova dele, já que está de mudança. No final das contas, era uma desculpa que ele inventou para si mesmo para passar algum tempo perto dela sem ser vítima de toda sua fúria.
“[...] – Trabalhamos juntos por anos. Você foi uma péssima colega de trabalho. Arrogante e insensível. Sou provavelmente a única pessoa desse escritório inteiro que não te acha um caso perdido. Você poderia ter sido boazinha uma única vez na sua vida – ele se levantou, levando o champanhe barato consigo.
– Me processe – disse sorrindo quando ele alcançou a porta.
– Vai pro inferno, Dominique. [...]”
Esta obra pode ser lida como volume único, mas caso você se encontre com disposição de continuar a ler sobre esse casal, saiba que o próximo livro é de um estilo um tanto mais sério – e muito bom também –, enquanto que este é superdivertido e serve como uma excelente introdução à personalidade, o desenvolvimento e ao início do envolvimento de Dom e Greg, que entre “tapas” e beijos, se apaixonam intensamente.
É uma história leve e divertida, em que vemos o desenvolvimento de uma relação entre duas pessoas de personalidades bem diferentes, que não admitem seus sentimentos mesmo com uma tensão sexual gritante entre os dois. E até perceberem seus verdadeiros sentimentos, passam por situações hilárias, que aliás não seriam as mesmas se não houvesse aquela vizinhança.
Curiosidades
Julianna Costa tem o costume de fazer easter eggs em suas obras, interligando alguns dos livros no mesmo universo.
Visão Geral
Em Suma
Divertido. Escrita cativante. Vibrante | 9
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